sábado, 22 de janeiro de 2011

                                                           
                                       é você que tem classe?


É você que tem classe? É você?

É aconteceu com ela, aconteceu com as duas, que provavelmente jamais agiriam daquela forma.
Uma, achou nunca se humilhar a ponto, e outra também!
Uma não queria dar o braço a torcer, e a outra também.
Porém as situações são bem distintas.
A segunda, sóbria jamais agiria daquele jeito e a primeira, bêbada faria muito mais que fez, precisava dar um ponto final no que acabara de começar. Antes que a historia se repetisse e ela fosse protagonista da triste trama.
Ela era acostumada a dizer quando iria voltar e como iria voltar, ela quis que ele pagasse na mesma moeda, que se chateasse o quanto ela se chateou durante um ano de casamento.
Os dois se encontravam as escuras, dormiam juntos. Pra ele era esperança e pra ela um encontro casual.

Feliz Natal.

2011.

Os dois estavam lá, juntos e ele achando que as Festas iriam ser um marco inicial, quer dizer re-inicial para os dois, para ela tudo acabava ali depois da meia noite, no dia seguinte voltaria para casa e nada restava do dia anterior. Sim, dessa vez ela era cruel. Queria encontrar alguém pra ela, como se ele não existisse, como se ele se quer fosse alguma alternativa.
Mas os dias passaram e a brincadeira acabou.
Ela estava sozinha, e ele arrumou alguém.
Ela via tudo acontecer de longe e quando achou necessário voltou, voltou com tudo. “E veio com tudo, dissabor e tudo”, Djavan já previa aquela data. Como um furacão entrou no quarto, e nunca o virá tão bonito assim, com as costas bronzeadas, e não sentiu tristeza em admitir pra si o quanto ela estava fazendo bem a ele.
Mas pera ai, alguma coisa está errada ai! Eu passei por tudo com ele, como alguém chega ontem e quer mudar tudo?
Não, não, não.
Não aqui, não comigo.
No fim de tantas palavras, algumas ofensas algumas perguntas, algumas respostas, no fim...
São abraços, beijos, amaços, mãos no cabelo, na nuca, nas costas... E alguma coisa no ar:
-Volta pra mim?
Ele disse, sem se quer lembrar aquela que lhe fizera promessas, que lhe dera uma palavra de conforto e que tinha renovado sua auto-estima, ele sabia que precisava dela para voltar pra mim.
Ela não hesitou em dizer sim.
E a outra?
A outra insistiu em mensagens, de noite, de madrugada, escutou o que não queria, e falou o que queria também, e em uma de suas infelizes frases disse que sua sempre mulher, não tinha classe, foi infeliz nesse comentário.
Mas lhe faltou a classe quando ela insistiu, persistiu, importunou com mensagens, ligações. Tentando entender, querendo justificativa, esquecendo que ela apareceu a somente 1 semana. O que se tem para explicar? Nada se tem a dizer quando a outra pessoa diz não. Diz , sem dizer na verdade, que nada foi intenso! Nada!
E os dias se passaram, e a paixão entre os ex-recém-futuro-casados, era sim intensa, boa, acesa novamente.
A outra tornou a insistir e mais uma vez que faltou a tal classe!
Bebeu, mandou mensagem, ligou e quem viu?
A mulher.


O casal a sua porta, tentando colocar um ponto final. A mulher não queria fazer escândalo de maneira nenhuma, isso não combinava com ela. O marido, quis provar que não a queria mais, e queria faria o que fosse preciso para ficar em paz com sua mulher.


Ela precisava disso? E quem precisa passar por isso?

Ninguém!

 E ela não hesitou quando, a encontrou a tal e perguntou:

-É você que tem classe? Isso é ter classe?

Você tem descontrole.

E eu, tenho classe!

1 comentários:

Anônimo disse...

Para saber quem somos, basta que se observe o que fizemos da nossa vida.
Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam.
O que você diz, com todo respeito, é apenas o que você diz.

Martha Medeiros

 

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